Prazos de fechamentos contábeis extensos aliados à falta de indicadores financeiros são fatores que influenciam diretamente no fracasso de muitos negócios. Tal fato se deve a dificuldade de preservar a gestão financeira da empresa em épocas de crise sem os pilares de contabilidade bem discriminados.
Então, se você se identifica com essa situação, continue conosco nessa leitura. Na sequência, vamos falar sobre os KPIs que você não pode deixar de acompanhar e também aprofundar a aplicabilidade de cada um deles.
8 indicadores financeiros fundamentais
Existem muitos erros contábeis que incorrem na rotina das empresas. Abaixo, trataremos de parâmetros que, se acompanhados, podem livrar a sua organização de desacertos.
Ticket Médio
Esse parâmetro representa o valor médio de cada venda realizada, ou seja, quanto, em média, os seus clientes gastam na empresa.
Seu cálculo é realizado da seguinte forma:
Ticket médio = faturamento total do período/número de vendas realizadas no período
A importância desse indicador se deve ao fato de que a partir do ticket médio são traçadas as estratégias de venda da organização. Nessa ótica, consideremos como exemplo um ticket médio baixo, que representa que a empresa deve vender em grande quantidade para ter um bom lucro.
Considerando esse conhecimento, o gestor pode planejar tanto estratégias para seguir vendendo em quantidade quanto incrementar modelos que aumentem o seu ticket médio.
EBITDA
Traduzido em sentido literal do inglês, o termo EBITDA significa Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização. Ou seja, ele é um indicador da rentabilidade e de como se dá a geração de valor do negócio.
Seu cálculo é realizado da seguinte forma:
Margem EBITDA = EBITDA/Receita Líquida X 100
A notabilidade desse parâmetro reside em permitir que o gestor analise o lucro operacional do seu negócio, podendo inclusive comparar a sua empresa com outras dentro do mercado financeiro. Tudo isso é essencial quando se torna necessário pensar em futuros investimentos.
Retorno sobre Investimento (ROI)
Esse indicador tem como função medir a rentabilidade de um investimento que tenha sido realizado pela empresa. Nesse prisma, cabe destacar que ele é válido para qualquer área, podendo diagnosticar o rendimento de diversos ativos.
Seu cálculo é realizado do seguinte modo:
ROI = Resultado Obtido – Investimento Realizado/ Investimento Aportado X 100
A relevância de acompanhar o ROI se confere quando consideramos que futuros investidores ou até mesmo os então sócios da empresa sempre levam esse índice em consideração antes de realizar novos aportes.
Além disso, o um ROI alto significa grande vantagem competitiva em relação a outras empresas do mercado, o que torna imprescindível ao bom gestor a corrente checagem desse número.
Ponto de Equilíbrio
Já pensou em como seria gerenciar a sua empresa sem saber quanto você precisa vender para lucrar? Talvez você tenha pensado em algo parecido com “impossível”.
Tal pensamento está diretamente relacionado a ideia do ponto de equilíbrio, que mostra exatamente se a empresa está tendo lucros ou prejuízos a partir do que se vende.
Seu cálculo é realizado da seguinte maneira:
Ponto de Equilíbrio = Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição
A pertinência de sempre conferir esse indicador se dá em função de que sem ele, não há como saber o quanto (ou se) a sua organização está indo bem. Podendo, assim, mitigar erros e alavancar resultados.
Margem de Contribuição
Quando se considera o lucro que determinado produto gera para o negócio, junto dessa análise, uma boa gestão sempre leva em conta a margem de contribuição, que é o quanto do custeamento das despesas fixas se encaixam no valor gerado pelo item.
Em linhas gerais, a explicação está no nome: é o quanto o item contribui para “pagar as contas” da organização e ainda ser lucrativo.
Seu cálculo é realizado da seguinte forma:
Margem de Contribuição = receita total – (custos variáveis + despesas variáveis)
A importância de acompanhar esse parâmetro é que ele expressa exatamente qual é a lucratividade de cada item que a empresa vende. Isso impacta diretamente no planejamento estratégico do negócio e nas metas de vendas.
Rotatividade do Estoque
Esse parâmetro é responsável por sinalizar o quanto a organização precisa vender até que seja necessário o reabastecimento do estoque. Ele também é um bom indicador da eficiência do seu setor de vendas.
Seu cálculo pode ser feito do seguinte modo:
Giro de estoque = total de vendas ÷ volume médio do estoque
A grande relevância que se dá para esse índice é o fato de que ele permite ao gestor visualizar a capacidade que o seu negócio tem de transformar os ativos em lucro. Tal fato impacta diretamente nas tomadas de decisões que dizem respeito ao futuro da empresa.
Lucratividade
A lucratividade é o índice que demonstra quanto a organização deixa de lucro sobre o seu faturamento líquido. Esse parâmetro pode parecer óbvio, mas se não for acompanhado da forma correta, a empresa pode perder dinheiro.
Seu cálculo é realizado da seguinte maneira:
Lucratividade = Lucro Líquido / Faturamento X 100
A notabilidade de sempre ter os números de lucratividade bem demarcados é porque esse indicador também influencia na tomada de decisões da empresa, porque demonstra o quanto a operação está ou não sendo válida.
Além disso, a lucratividade é bastante considerada quando se trata de atrair novos investidores.
Rentabilidade
Esse parâmetro é responsável por representar o quanto um investimento realizado no negócio pode gerar de retorno. Esse indicador não se limita ao capital social, mas considera-se também, por exemplo, o investimento em equipamentos.
Seu cálculo pode ser feito do seguinte modo:
Rentabilidade = Lucro líquido / Investimento x 100
A importância de acompanhar os parâmetros de rentabilidade se sustenta a partir da necessidade constante de medir o desempenho financeiro da empresa bem como o potencial futuro da mesma. Por isso, é imprescindível manter esses números em dia.
Agora que você chegou até aqui e já sabe um pouco mais sobre os indicadores, é possível que você já tenha concluído o quanto os erros nessa gestão podem custar caro, visto que eles impactam diretamente nos planejamentos estratégicos e nas decisões da empresa.
Somado a isso, entendemos que gerenciar cada um desses indicadores pode ser complexo e ainda, demanda mais tempo do que muitas organizações de fato dispõe.
Considerando esses pontos e compreendendo o quanto podem gerar estresse na rotina operacional, o nosso convite é: continue nessa leitura!
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Então, se você ainda tem dúvidas sobre como ele pode te ajudar, não perca tempo!
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