Os índices de ciberataques às empresas nunca estiveram tão alto e o Brasil sofre pesadamente nesse cenário. Seja pela falta de investimento ou atraso no desenvolvimento e implementação de tecnologias preventivas, é crucial se atentar o quanto antes.
A verdade é dolorida, não há para onde fugir e o ambiente online será o único subterfúgio na gestão dos dados e informações. Portanto, é preciso implementar algumas práticas aos processos da empresa se ela se quiser se ver livre de perdas, sequestros e roubos do seu ativo mais importante.
Reunimos para você nessa leitura, 4 hábitos irão garantir a prevenção de ciberataques ao seu negócio. Afinal, é melhor prevenir do que remediar, não é mesmo? Então essa é uma leitura obrigatória!
Qual a razão para tornar a segurança à ciberataques mais um investimento
É compreensível que um empreendedor tenha pouca cautela quanto às suas informações, pois apenas ele sabe o que as perdas significam. No entanto, como fica a situação das informações sensíveis e estratégicas dos clientes?
Além de influenciar diretamente no bolso do empresário sua marca acaba exposta e isso enfraquece sua permanência no mercado.
Todavia, é importante saber que um ciberataque não acontece necessariamente de maneira direta e transparente. Em outras palavras, existem ataques sorrateiros que podem causar ainda mais danos irreparáveis.
Alguns hackers (cibercriminosos) agem deixando o sistema e rede da empresa lentos, influenciando seus processos. Desse modo, buscam, além de adquirir dados, expor toda a sua vulnerabilidade ao mercado.
Não se engane acreditando que todo criminoso age de forma autônoma, pois há diversos casos que mostram que ele foi contratado pelo próprio concorrente da empresa, então, o objetivo é único, causar o maior dano possível às atividades, processos e reputação.
Prevenção de ciberataques: 4 hábitos que estimulam a prevenção
Quando o bem mais precioso e vital de uma empresa está em jogo, toda precaução nunca é suficiente. Já imaginou ter os dados dos clientes expostos, o dano que isso causaria, não só aos cofres da empresa mas também à sua reputação?
1 – Alinhe um antivírus eficaz com uma criptografia de ponta
O primeiro passo é investir em um antivírus realmente eficiente. Esses softwares são capazes de eliminar uma parcela bem grande das ameaças proporcionadas por um ciberataque.
Isso porque, eles mantêm uma defesa ativa que fiscaliza e impede que atividades suspeitas aconteçam.
Claro, existem criminosos bem preparados que podem burlar com facilidade as defesas desse sistema. É nesse momento em que uma criptografia de ponta pode influenciar na segurança da informação. A criptografia avançada maximiza a proteção dos dados, tanto do proprietário quanto de terceiros.
Vale ressaltar que, mesmo investindo no melhor antivírus, é essencial o manter atualizado com as últimas melhorias do desenvolvedor.
2 – Tenha conhecimento acerca de cada uma das ameaças relacionadas aos ciberataques
Para se precaver é preciso conhecer o problema, não é mesmo? Então, veja a seguir os principais tipos de ciberataques que uma empresa está sujeita!
- Invasão forçada: utilização de ferramentas que geram quantidades massivas de combinações, a fim de invadir a força um sistema;
- Ataque visando as senhas: direciona os ataques ao modelo mais tradicional de acesso, as senhas. Quando conseguem utilizam o conhecimento para acessar informações pessoais e corporativas;
- SQL Injection: ataque direcionado exclusivamente aos bancos de dados, uma vez invadido, os criminosos conseguem alterar, extrair ou excluir informações;
- Infecção por Ransomware: sistemas infectados por ransomware acabam reféns do sequestro de informações e dados, geralmente, os criminosos demandam um resgate para a sua devolução;
- Infecção por Malware: são programas, aplicativos ou software alocados no sistema da empresa, sem autorização, os mais conhecidos são os vírus e cavalos de troia (Trojan);
3 – Implemente sistemas de firewalls à altura dos processos
Implementar sistemas de Firewall é uma prática muito aplicada nas empresas. Isso porque, esse recurso é crucial para assegurar a proteção dos sistemas e redes corporativas. Há 2 tipos de firewall indicados:
- NGF – Next Generation Firewall;
- UTM – Gerenciamento Unificado de Ameaças.
Em ambos os modelos os objetivos são os mesmos. Viabilizar o filtro avançado de conteúdo, bloqueio de acesso suspeito à rede e monitorar a navegação a sites externos, mas o que os difere é que o NGF é indicado para empreendimentos com processos mais complexos.
4 – Estabeleça uma pesada política de segurança da informação
A forma mais pura de manter a integridade da rede consiste na definição de uma política de segurança da informação assertiva.
Sabe quando um colaborador acessa um site sem relação com suas obrigações ou mesmo quando faz o download de um programa ou app não autorizado? Então, existem riscos inerentes a esta atividade mas um protocolo visa colocar limites a isso, por meio de:
- Normas de utilização da rede;
- Limitação do acesso a sites suspeitos e maliciosos;
- Restrição do acesso a dados e informações sensíveis;
- Restringir a conexão de dispositivos não autorizados pela empresa;
- Estrutura o acesso de forma coerente com as funções do profissional.
São métodos simples, mas que eliminam uma porcentagem considerável de riscos à segurança da informação, pois diminuem as brechas aos ciberataques.
Se ainda não aconteceu nenhuma brecha na segurança da sua empresa, considere-se com sorte, pois apenas em 2018, houve um aumento de mais de 90% nas ocorrências de crimes cibernéticos.
Investir na segurança da informação e adotar medidas para diminuir os riscos deixou de ser opção, é uma obrigação do empreendedor que procura se estruturar no mercado!