Como funciona o teste de Impairment e como a tecnologia auxilia nesse processo

Impairment, do inglês, significa deterioração. Assim, a testagem diz respeito à verificação do valor do bem para determinar o que pode ser recuperado pela empresa. 

Quanto maior é o porte da organização, mais complexa se torna essa tarefa, uma vez que são mais bens a serem calculados. 

Então, siga nessa leitura e descubra os principais pontos do teste de Impairment e como a tecnologia ajuda no processo!

Por que é importante realizar o teste?

No caso de bens com vida útil indefinida, sem um instrumento como parâmetro, seria praticamente impossível quantificar a expectativa de benefício econômico futuro oferecida por esses bens. Dessa maneira, o teste atua como uma medida para verificar o real valor do ativo e o quanto ele está desvalorizado. 

  • Junto disso, o “teste de recuperabilidade”, também é essencial para que nenhum ativo seja registrado por um valor acima do que pode ser recuperado. 

Quando realizado com qualidade, esse procedimento protege o caixa da empresa e livra o negócio de prejuízos fiscais. Logo, tal ação é fundamental para garantir um gerenciamento patrimonial consistente. 

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Como o teste funciona e como fazê-lo, na prática?

Calcular a recuperabilidade dos ativos funciona para verificar quais são os bens que valem ser mantidos na organização e quais irão gerar mais benefícios se forem vendidos. Para isso, é necessário seguir a seguinte ordem:

Verificar o valor contábil do ativo

Para esse cálculo, vamos considerar Valor Contábil = VC, de modo que temos:

VC = VI – VD

  • VC = Valor contábil
  • VI = Valor investido (quanto a empresa pagou para adquirir)
  • VD = Valor depreciado (quanto perdeu de valor desde a compra) 

 

Verificar o valor recuperável 

O valor recuperável é o maior valor encontrado entre o valor de venda e o valor em uso, que são as duas metodologias para calcular.

Para exemplificação, vamos considerar uma máquina que, atualmente, tem valor contábil de R$ 10.000 para a empresa. Assim, temos que fazer dois cálculos:

VV = VC – CV

  • VV = Valor líquido de venda 
  • VC = Valor contábil 
  • CV = Custo com a venda 

 

VU = VC – VM

  • VU = Valor em uso 
  • VC = Valor contábil 
  • VM = Valor de manutenção da máquina

 

Suponhamos que, nos cálculos, para a máquina de R$ 10.000 encontramos que o valor de venda é R$ 8.000 e que o valor em uso é de R$ 6.500. Com esses números em mente, passamos para a próxima etapa do teste de recuperabilidade.

Verificar se há perda a ser reconhecida

No exemplo da máquina, o valor recuperável a ser considerado é o de R$ 8.000. Nesse caso, existe uma perda para a empresa, já que esse bem fere a principal premissa de ativo, que é: ter expectativa de benefício econômico futuro. Logo, a organização deve se desfazer da máquina.

Para formular, devemos considerar o seguinte:

  • Se valor contábil valor recuperável NÃO há perda
  • Se valor contábil > valor recuperável, HÁ perda

Apresentar laudos e comprovar o teste

Uma vez realizado o teste, a empresa precisa apresentar laudos técnicos para comprovar os resultados encontrados. Dessa maneira, é preciso constar no laudo oficial informações como:

  • Perdas e depreciações reconhecidas no período.
  • Se o valor recuperável considerado foi o valor em uso, precisa registrar a taxa de desconto empregada.
  • Se o cálculo foi sobre o valor líquido de venda, precisa constar a base em que foi calculada.
  • Se uma unidade geradora de caixa foi utilizada para compor a avaliação, é preciso apresentar como se deu essa composição. 

Quando fazer o teste de Impairment?

Desde 2008, a partir da Lei 11.638, é obrigatória a realização anual do teste para empresas de grande porte com ativos superiores a 240 milhões ou que superem a receita bruta anual de 300 milhões. 

  • Apesar de a obrigatoriedade ser para empresas de grande porte, organizações de portes variados realizam o teste anualmente, visto a importância do instrumento para o gerenciamento de ativos.

Como a tecnologia ajuda no teste de Impairment?

O teste de Impairment é uma ferramenta essencial para a proteção do caixa da organização. Manter bens depreciados na empresa resulta em perdas financeiras, que prejudicam diretamente o crescimento do negócio. 

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