A tecnologia na gestão colaborativa

Os processos gerenciais caminham cada vez mais na direção de uma gestão colaborativa e, com isso, novas tendências surgem, reconfigurando assim o ambiente corporativo e elevando a outro patamar os modelos de equipe e liderança.

O maior desafio dos gestores em um sistema de colaboração é produzir o engajamento das pessoas – fazer com que cada funcionário realmente participe dos processos da empresa. Na era dos smartphones, tablets e outros gadgets, é muito difícil conseguir com que todos prestem atenção e participem de uma reunião, seja ela presencial ou virtual.

As pessoas estavam acostumadas a participar de reuniões que eram apenas apresentações unidirecionais, não-interativas. Isso já não existe mais, e se os responsáveis pelos processos não promoverem formas de interação, não haverá engajamento. Um ambiente tecnológico que propicie a interação é muito importante para que o gestor possa usufruir dessas ferramentas utilizadas pelos funcionários e fazer com que a colaboração ocorra efetivamente.

Aquela sala de reunião que conhecemos, a quatro paredes com uma mesa central, está mudando cada vez mais para ambientes mais abertos e informais. Hoje vemos muitas reuniões sendo realizadas em espaços como cafeterias, por exemplo. A informalidade existe, mas a tecnologia precisa ser inserida nesse contexto de maneira que o resultado da reunião seja produtivo.

Outra questão é a educação tecnológica. Um número considerável de pessoas ainda é resistente ao uso de novas tecnologias no ambiente corporativo. Muitas vezes isso ocorre não porque o funcionário não gosta de usar essas ferramentas, mas por falta de treinamento. É preciso mostrar ao colaborador o valor daquilo e fazê-lo sentir-se mais confortável com o uso da tecnologia.

Outros desafios

Vídeo – Para a Geração “V” (Virtual), vídeo não é apenas uma forma passiva de entretenimento, mas também uma maneira de interagir na comunicação e ter acesso à informação de maneira rápida e constante. Hoje, mais do que nunca, o gestor precisa de ferramentas adequadas para veicular e compartilhar no ambiente corporativo vídeos em seus mais diversos formatos e meios;

Edição conjunta – Permitir edições colaborativas e em tempo real para, ao final da reunião, haver um único documento que já estará compatilhado com todos os participantes, inclusive os que estiverem atuando remotamente e que terão acesso ao material através da nuvem;

Wireless – Será necessário cada vez mais investimento em banda;

Segurança – O ambiente colaborativo precisa ter autenticação de usuário, criptografia eficiente e código de acesso dinâmico.

Por fim, a reunião presencial não vai deixar de existir. Ainda haverá situações que vão exigir a presença das pessoas, mas o fato de existirem ferramentas que trazem virtualmente pessoas a uma reunião aponta para um caminho que não tem volta, e haverá cada vez mais interação entre o face to face e o face to screen. O que precisamos hoje é fazer com que a distância entre dois ou mais pontos diminua, permitindo a mesma experiência de participação entre todos os colaboradores, sejam eles presenciais ou virtuais.

A verdadeira colaboração cria um ambiente propício para troca de ideias e de aumento da produtividade.

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Por: Marcel Briant

Fonte: cio.com.br

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