O presidente do SESCON-RS, Jaime Gründler Sobrinho concedeu recentemente, uma entrevista para a Assessoria de Comunicação do Grupo Villela, que estará presente na 15ª Conescap. Além de falar sobre o evento, o maior do setor de serviços brasileiro, o presidente do SESCON-RS também abordou assuntos pertinentes ao universo contábil, como a Nota Fiscal Eletrônica e a Escrituração Contábil Digital. Confira abaixo:
1) O que o Sr. espera da Conescap nesse ano de 2013?
Esperamos uma grande celebração ao empreendedorismo! Vão ser três dias de muita troca de ideias, promoção do conhecimento e integração de diferentes realidades regionais. Teremos em Gramado dois mil empresários dos 27 Estados brasileiros. É um universo fantástico para quem deseja se atualizar!
2) Como a Conescap se insere no contexto das mudanças do setor?
O setor de serviços fechou o ano passado como a locomotiva da economia nacional. Infelizmente, a agronegócio e a indústria sucumbiram em meio ao cenário interno e externo desfavoráveis. A 15ª Conescap ocorre em meio a esse ambiente econômico e social sui generis. Temos a economia internacional em crise, os movimentos sociais em efervescência aqui no Brasil, mas ao mesmo tempo com o setor de serviços em alta. Será uma grande oportunidade de rever conceitos em projetar o futuro.
3) Outro assunto em pauta no momento é a nota fiscal eletrônica (NFe). Qual o impacto positivo que causou a NFe?
O SESCON-RS acompanha de perto a implementação da Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e tem participado das discussões acerca de sua estruturação aqui no Estado. É um belo nicho de mercado para as empresas de contabilidade. No entanto, algumas arestas ainda precisam ser aparadas. As pequenas empresas ainda não estão preparadas para a Nota Fiscal Eletrônica, pois isso demanda investimentos em estrutura e mão-de-obra. Com o tempo e bastante diálogo as soluções vão ser encontradas.
4) Qual a sua posição sobre o processo de digitalização da escrituração contábil, a melhora nos processos internos?
Saudamos a ECD como uma evolução na apresentação dos registros contábeis. Todavia, temos a lamentar a pouca atenção que as empresas , sejam contábeis ou seus clientes, vêm dando à necessidade de investimentos tecnológico e humano. Sem isso, não poderemos efetivar, no curto prazo, ganhos e melhorias nos processos internos das empresas.
26/07/2013 – Fonte: SESCON-RS – Assessoria de Comunicação