Aí você está no supermercado em busca de seus biscoitos favoritos, chega na prateleira e cadê? Este é o problema da ruptura de estoque, algo que representa um grande desafio para as empresas e que pode ser resolvido com organização e gestão adequada.
Não tem segredo: o consumidor vai ficar insatisfeito, o lojista vai perder a venda e a indústria vai ter menos oportunidades com aquele canal de distribuição. Além disso, há um prejuízo eminente para a marca, já que a comunicação para o consumidor é de indisponibilidade.
Um dos principais pilares da construção de marca se baseia em presença, em estar na mente do consumidor. Por exemplo, comprar lâmpadas não é uma atividade corriqueira, mas na hora de buscar por uma delas, certamente a primeira opção será pelas marcas mais conhecidas. São aquelas que, na teoria, vão durar mais, entregar mais qualidade.
Essa sensação é provocada justamente pela presença abrangente, constante. Em qualquer lugar que você está, há aquele produto, aquela marca. Na hora de comprar, certamente a primeira lembrança será a marca que esteve mais presente na rotina do consumidor.
Algumas empresas, como a Coca-Cola, levam tão a sério a gestão para evitar ruptura de estoque que colocam como missão garantir que em qualquer estabelecimento que venda bebidas tenha lá uma latinha vermelha.
E com exceção de alguns bares e restaurantes que fecham acordo com a Pepsi, sua principal concorrente, a missão é cumprida com êxito. Mesmo nos recantos mais afastados do mundo.
Isso é algo que impacta tanto na fabricante quanto no varejista, que precisa disponibilizar os produtos mais procurados aos seus clientes.
Quando ocorre a ruptura de estoque e como evitá-la
Uma pesquisa da Universidade Martins do Varejo revelou que a ruptura pode representar uma queda de 5 a 10% nas vendas de uma empresa.
A mesma pesquisa algo que todo mundo já passou, pois 32% dos entrevistados disseram ir em outra loja quando não encontram o produto que procuravam.
Consegue imaginar que de 100 pessoas que visitaram uma loja em um dia, 32 delas foram comprar na concorrência, só por não terem encontrado o produto que procuravam?
É muita gente para perder e, por isso, saber identificar quando ocorre a ruptura é o primeiro passo para evitá-la no futuro.
Antes, é importante entender que 10 a 15% de ruptura nas gôndolas e expositores é algo normal, já que há uma rotatividade entre os produtos expostos e em estoque.
Em levantamento da Sociedade Brasileira do Varejo e Consumo, foi detectado que o problema vem depois dessa porcentagem. É aí que entram as falhas de comunicação entre as diversas áreas da empresa, como o checkout e o estoque.
Quer dizer, assim que a pasta de dente passou pelo caixa, já é preciso computar no sistema de gestão que há um item a menos na prateleira. Aí, o estoque tem acesso a essas informações em tempo real.
Porém, na maioria dos casos, a avaliação é de que os varejistas não tinham nem tecnologia e nem processos para tamanha integração. E aí a ruptura é uma triste realidade. Constante como o nascer do dia.
A importância da tecnologia na gestão de estoque
Para evitar o problema, é preciso ter processos bem definidos e integrados de estoque, compras e financeiro.
Com os três departamentos se conversando, fica mais fácil acompanhar os itens mais vendidos, aqueles que tem o prazo de entrega maior (e portanto precisa ser faturado antes), observação de sazonalidades e outros tópicos que ajudam o lojista a evitar rupturas.
Também é importante contar com um sistema de gestão capaz de integrar e comunicar todas essas áreas. Manualmente ou por planilhas eletrônicas, o processo fica bem sujeito a erros que podem resultar na tão temida ruptura de estoque.
A gestão do estoque também pode contar com a tecnologia e é imprescindível para evitar ruptura. Por isso, a sugestão é que você leia agora este texto e aprenda como fazer em sua empresa.