A Revolução dos objetos conectados

Há atualmente 25 bilhões de objetos conectados no mundo, equivalendo a uma média de mais de três objetos por pessoa (pesquisa Cisco Internet Business Solutions Group). A rápida expansão de objetos conectados (incluindo ‘portáteis’) aumentou os novos desafios em torno da segurança de dados das empresas. A previsão é que em 2020 esse número seja de 50 bilhões de objetos.

Os termos ‘Internet das Coisas’, ‘Comunicação Máquina/Máquina’, ‘Tecnologia de Portáteis’ tornaram-se uma realidade diária. Estão baseados no princípio de dispositivos de processamento de dados se comunicando com seres humanos ou um com outro. Pode ser qualquer objeto como computadores, smartphones, tablets, cartões sem contato e credenciais para Withings Aura, Parrot, Pebble, relógios Apple, etc. Ou objetos como veículos, medidores, aparelhos domésticos, etc. Todos estes instrumentos contam com soluções técnicas (RFID, tecnologia móvel, etc.) ou protocolos (TCP/IP, NFC, Bluetooth, entre outros) que identificam os objetos ou capturam, armazenam, processam e transferem dados inerentes a eles, dentro do ambiente físico por si próprio e entre o ambiente físico e os mundos virtuais.

Estas tecnologias preconizam a transição da computação móvel para a inteligência ambiente, já são amplamente utilizadas e estão presentes em muitos contextos. Atualmente elas desempenham um significativo impacto econômico e social em todas as áreas da atividade humana, incluindo saúde, negócios, esporte e transporte. A razão de estarmos ouvindo muito sobre objetos conectados é que eles estão agora representando um papel importante na revolução digital.

Primeiramente, em termos de volume, o número de objetos conectados em existência já começou a ultrapassar a população mundial nos anos 2000, provavelmente em 2007. Conforme uma pesquisa encomendada pela Cisco, este ano há um total de 25 bilhões de objetos conectados no mundo, comparados com uma população de 7,2 bilhões. Isto equivale a uma média de mais de três objetos por pessoa e provavelmente o número será duas vezes maior em 2020. Em segundo lugar, ao longo do claro progresso e benefícios que estes novos objetos representam, esta revolução digital não existe sem seus riscos, em termos de segurança e confiabilidade e em termos de proteção pessoal de dados.

Ecossistemas separados, mas complementares

Os vários elementos deste fenômeno se originam em ecossistemas bastante distintos:

– O primeiro é aquele de identificação automática de objetos, originalmente baseado no mundo da indústria e abrangendo tecnologias como códigos de barras, RFID, terminais móveis, soluções de GPS e todos os vários tipos de sensores. Cobre principalmente processos industriais, logísticos e fabris.

– O segundo e mais recente ecossistema está conectado com a mobilidade para a computação móvel. Dispositivos eletrônicos são adicionados a cada dia a objetos de uso normal, que então produzem dados e mudam os modos nos quais os usamos tradicionalmente. Estes dados tendem a ser retransmitidos por redes sociais.

– O terceiro ecossistema traz consigo componentes baseados na Internet, que oferecem plataformas de cooperação capazes de processar grandes volumes de dados e atuar como intermediários entre a informação fornecida pelos consumidores / cidadãos e agregar valor a serviços destinados a eles.

As principais questões de segurança e confiança

As questões associadas com a segurança e confiança do usuário são consideráveis em termos de itens econômicos e éticos. O roubo de dados pode causar sérios prejuízos às pessoas e consumidores, especialmente o roubo de dados de identidade ligados a um objeto. Por exemplo, é um enorme beneficio para um motorista ter um veículo inteligente que possa aliviar alguns dos cansaços causados ao dirigir. Entretanto, o que ocorre se certos dados ligados à direção do veículo forem alterados, intencionalmente ou não?

Outro assunto relacionado junto à segurança do sistema é o do  difundido processamento de dados pessoais associados ao uso de objetos conectados, que levanta sérias questões sobre como os usuários de objetos conectados podem controlar seus dados pessoais. Tecnologias para tornar dados anônimos, pseudônimos ou simplesmente minimizá-los necessitam ser desenvolvidas e implementadas. Pessoas passarão a ter que administrar apenas um número limitado de detalhes básicos pessoais (sobrenome, nome, endereço, número de seguro social, etc.) para uma situação onde elas irão necessitar controlar uma grande quantidade de outros dados adicionais (endereço IP, IMEI, número de série, etc.).

Como sua empresa se beneficia da revolução dos objetos conectados? Deixe seu comentário!

Fonte: noticias.r7.com

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