Como obter sucesso na remuneração de funcionários de condomínio

Conheça os fatores a considerar para ter muito sucesso na remuneração de funcionários do condomínio e na retenção de talentos.

Já parou para pensar na missão que têm os responsáveis por organizar folha de pagamento? Estão em suas mãos os objetivos, obrigações e sonhos de cada funcionário, que conta mensalmente com os rendimentos para viver e buscar melhores condições de vida. Qualquer erro e esses objetivos, motivações das mais importantes, estão comprometidas.

Por isso, ser bem sucedido ao organizar e efetivar os pagamentos dos funcionários de condomínio, como em qualquer outra empresa, é preciso considerar diversas variáveis. Listamos algumas delas a seguir.

O que considerar na remuneração de funcionários?

Controle das horas trabalhadas

O controle das horas trabalhadas e das horas extras precisa ser de conhecimento dos funcionários. Em muitas empresas, esse controle é compartilhado. Os empregados recebem ferramentas (planilhas, livros adicionais, tíquetes de ponto etc) para que possam registrar e calcular as horas de serviço.

Naturalmente, os gestores de RH mantêm a documentação referente aos pontos, mas o controle transparente aos funcionários evita questionamentos na hora de assinar o contracheque.

Forma de pagamento do salário

Os índices de insegurança nas capitais brasileiras estão alarmantes. Em Porto Alegre, por exemplo, de acordo com o Onde Fui Roubado, os crimes já geraram prejuízo de mais de 20 milhões de reais, isso só entre as ocorrências registradas no site.

Imagina se seu funcionário for mais um a cair nas estatísticas? Por isso, o mais seguro é utilizar o sistema bancário brasileiro, um dos mais eficientes do mundo, para realizar transferências, depósitos ou outra forma de remunerar o funcionário por meio de recursos eletrônicos.

Uma facilidade oferecida é a de vincular a folha salarial ao banco onde a empresa tem conta. Assim, o funcionário abre uma conta no banco da empresa e recebe assim que o dinheiro for liberado. Dependendo da quantia movimentada e investimentos feitos por mês, a instituição oferece isenção de algumas tarifas.

É seguro para a empresa, que não mantém grandes quantias de dinheiro físico em sua sede, e é seguro para o funcionário, que não precisa ficar andando com valores pela cidade até poder depositar.

Vale-transporte e benefícios devem ser pagos em cartão específico

A proposta de evitar o dinheiro físico também vale para o pagamento de vale-transporte, que pode ser feito por meios de cartões como o RioCard, no Rio de Janeiro, Transfácil, em Belo Horizonte, ou o Bilhete Único, em São Paulo. Assim, o funcionário não precisa andar nem com o dinheiro da passagem.

Benefícios, como vale-alimentação ou vale-refeição, também podem ser feitos utilizando cartões de benefícios de empresas especializadas, como Sodexo, Visa Vale, Ticket e VR Benefícios, entre outras.

Entre as vantagens está a possibilidade de bloqueio do cartão em caso de furto ou roubo, sem prejuízos para o funcionário.

Média salarial, piso e desempenho

Atender ao piso salarial da categoria, conforme definido no sindicato da região, é uma obrigação, mas para evitar a rotatividade é preciso ir além na política de remuneração.

Os profissionais de uma mesma região trocam informações entre si e, por isso, se o salário recebido em uma administradora ou condomínio for menor do que o do colega, as chances de perder o funcionário aumenta.

Em São Paulo em 2015, o salário de porteiro era, em média, 1.394 reais na Zona Oeste e 1.242 reais no ABC, na Região Metropolitana, com fácil acesso à capital paulista. Como muitos trabalhadores costumam ir a SP todos os dias para trabalhar, mesmo morando em cidades vizinhas, não seria surpresa perder o funcionário em busca de melhor salário.

A remuneração também deve atender a outros critérios, como confiança, quantidade de profissionais fazendo a mesma função, nível de exigência e porte do condomínio. Um funcionário que trabalha na faxina, ao lado de outros cinco colegas, de um empreendimento com 600 unidades precisa de uma remuneração diferente de outro que cuida da limpeza sozinho das áreas comuns de 200 unidades.

Utilize software de gestão de RH

Ter controle total sobre a folha de pagamento com baixa chance de erros exige enorme assertividade com planilhas ou livros-ponto. O ideal é que automatizar os processos, para evitar a chance de falhas humanas, utilizando um sistema de gestão de recursos humanos.

Esses softwares atendem às necessidades e processos de RH, além de integrarem-se a subsistemas, como o ponto eletrônico, sistemas bancários e, em alguns sistemas, é possível disponibilizar para o funcionário contracheques digitalizados, gerando economia de papel e impressão.

Alguns oferecem gestão e aquisição de benefícios e são parametrizáveis, conforme a necessidade do departamento. Outras facilidades são os cálculos automatizados de INSS, IRRF, geração de arquivos para prestação de contas com o Ministério do Trabalho, entre outros.

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