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Por que os sistemas de gestão integrada evoluem?

“Os sistemas de gestão integrada, denominados Enterprise Resource Planning – ERP – têm, atualmente, recebido grande atenção de empresas no mercado brasileiro. Nos últimos anos, o ERP tornou-se uma ferramenta essencial para as operações de uma empresa e seu gerenciamento.” (HYPOLITO; PAMPLONA, 1999).

Pode-se compreender que um sistema de gestão integrada é responsável por manter e melhorar a competitividade de uma empresa, independente de sua área de atuação e mercado. Contudo, no início dos anos 70, a preocupação com a produção de uma empresa e seu sucesso no mercado era limitada ao lucro das empresas.

Na época, o MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) era usado para evitar estoques e custos de produção, visando maximizar o lucro. O MRP foi muito utilizado por indústrias de manufatura, mas mostrou-se limitado quanto à inovação. Além disso, o planejamento pelo MRP não considera todos os departamentos de uma empresa. Na verdade, o MRP apenas calcula os momentos e as quantidades em que os materiais necessários para a produção de um produto devem estar disponíveis (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2014).

Apesar de o MRP ter tido grande importância na manufatura, o mesmo trazia problemas por não se preocupar com a capacidade produtiva da empresa. Desta forma, atrasos na linha de produção ocorriam e, consequentemente, prejuízos. Levando em consideração a capacidade produtiva da empresa, o MRP se transformou em MRP II (Planejamento dos Recursos de Manufatura).

“Na verdade, o MRP II é mais do que apenas o MRP com cálculo de capacidades. Há uma lógica estruturada de planejamento implícita no uso do MRP II, que prevê uma sequencia hierárquica de cálculos, verificações e decisões visando chegar a um plano de produção que seja viável, tanto em termos de disponibilidade de materiais como de capacidade produtiva.” (CÔRREA; GIANESI; CAON, 2014).

Percebe-se que a evolução do MRP para o MRP II deu-se, principalmente, pela necessidade das empresas em procurarem um planejamento mais inteligente, considerando mais fatores em seus cálculos. Segundo Padilha e Marins (2005), o MRP II acrescentou o cálculo da capacidade, o controle do chão de fábrica e o planejamento de compras e vendas.

Novamente, o MRP II continuou a evoluir e chegou, finalmente, ao Enterprise Resource Planning (ERP). Mais uma vez, novas funcionalidades foram incorporadas ao sistema de gestão integrado, integrando mais departamentos da empresa em um único sistema. Esta evolução foi suportada pelo surgimento de computadores.

Agora, o ERP incorpora em seu sistema as funções relacionadas a finanças, custos, recursos humanos e logísticos. Além disso, uma das características do ERP é sua capacidade de adaptar-se às empresas, uma vez que as necessidades destas não são exatamente iguais em todos os casos.

Mendes e Escrivão Filho (2002) declaram que “o ideal é que, primeiramente, a empresa faça a análise de seus processos e, na sequência, verifique a adequação das funcionalidades dos sistemas existentes.”.

“A utilização de sistemas ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados operacionais, favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais enxutas e flexíveis. Além disso, as informações tornam-se mais consistentes, possibilitando a tomada de decisão com base em dados que refletem a realidade da empresa. Um outro benefício da sua implantação é a adoção de melhores práticas de negócio, apoiadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em ganhos de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização.” (PADILHA; MARINS, 2005)

Mais uma vez, o sistema de gestão utilizado precisou evoluir para, novamente, integrar novos departamentos da empresa, buscando a competitividade da empresa e uma tomada de decisão mais inteligente. É possível compreender que o ERP também irá evoluir, conforme o mercado for se modificando. Atualmente, clientes querem produtos inovadores e customizados, além da entrega rápida destes e do preço competitivo. A inovação é responsável por manter empresas dentro do mercado de trabalho e por abrir portas às novas empresas e novas tecnologias.

Com a capacidade de gerenciar o seu conhecimento (capital intelectual), empresas podem antecipar mudanças no mercado, mantendo-se competitivas e adaptando-se às novas tendências e desejos dos clientes. Agora, o conhecimento é o fator mais importante da produção.

Vale recordar as palavras de Henry Ford: “Qualquer cliente pode ter o carro da cor que quiser, desde que seja preto.”. Hoje em dia, este tipo de afirmação não é capaz de representar uma estratégia inteligente para o mercado. É evidente que a inovação faz parte do meio empresarial atual e que o ERP é parte integral disso. Amanhã, é possível que outro sistema de gestão integrado, melhor adaptado ao mercado, seja responsável pela manutenção à criatividade e competitividade das empresas.

Sua empresa possui um sistema de gestão integrada satisfatório? Deixe o seu comentário!

Por: Eduardo Polloni

Fonte: administradores.com.br

eBook: O que é e o que esperar de um ERP

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