O importante papel do fabricante de ERP

A atual relação com o usuário traz uma responsabilidade que vai muito além de vender e entregar. Esta percepção por parte do fabricante pode ser um ponto de competitividade importante a seu favor em um cenário de incertezas econômicas.

Em dezembro de 2015 divulgamos os resultados da primeira pesquisa que realizamos sobre o mercado de ERP no Brasil. A propósito, a primeira pesquisa do gênero feita no país. Digo no gênero, por ter como objetivo único e exclusivo, começar a mapear o nosso mercado de software de gestão empresarial.

Foi um trabalho bastante rico para nossa equipe sob vários aspectos. Nos quase dois meses do período que compreendeu a pesquisa, interagimos quase que diariamente com os usuários, tanto por e-mail como por telefone, muitos deles contando suas rotinas de relacionamento com as ferramentas.

Foi uma experiência de grande valia para todos, que resultou em dados concretos inseridos por quase 5 mil profissionais, que novamente agradecemos por entenderem a importância desta ação.

Mas gostaria também de compartilhar um outro aspecto com vocês. A interação mais intensa com eles deixou ainda mais nítido um ponto para se refletir: a importância do papel do fabricante no processo. E claro, não estamos falando aqui só do processo da venda – o suspect que vira prospect, que vira lead qualificado e que se torna cliente da empresa. Nem da implementação, parte fundamental do processo, feita por ele ou por um canal certificado. Estamos falando de algo mais: a causa, a responsabilidade, o propósito.

Os usuários possuem uma relação de interdependência com a ferramenta, que muitas vezes a rotina frenética do fornecedor, envolvida com a busca pelos resultados, faz com que ele não acompanhe isso com profundidade.

Nem todas as experiências que ouvimos foram boas, tem frustrações, implementações que não foram completamente resolvidas, mas o fato é que a grande maioria deposita toda a confiança no software: para planejar seus macroprocessos, para direcionar os próximos anos da empresa, para investir em um equipamento, para contratar alguém, para demitir alguém, para melhorar os resultados da equipe de vendas, para gerir os custos com papel, parafuso ou combustível e para planejar as suas férias com a família. Ouvimos muitas vezes comentários como “ depois que implementamos o software X, melhoramos muito este processo” ou “ele resolveu a nossa vida por aqui”.

E é justamente esta autoridade no “ assunto de resolver problemas “ que traz para o fabricante o ônus de fazer o tal algo a mais: a causa, a responsabilidade, o propósito, que falei acima.

Se existe um momento nos últimos anos – no qual orientar as empresas com informações valiosas sobre como gerir melhor seus processos internos e externos utilizando estas ferramentas – que parece fazer mais sentido, este momento é agora. E tem muita gente querendo ouvir!

Refletir sobre isso pode ajudar na postura a ser tomada em 2016.

Sua empresa investe em ferramentas para melhorias de seus processos internos e externos? Deixe o seu comentário!

Por: Luciano Itamar

Fonte: portalerp.com

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