Mobile atinge maioridade e se torna primeira tela

Como acontece com toda nova tecnologia, o mercado mobile e, principalmente, o mercado de aplicativos começou sua história de forma marginalizada. Segundo Amar Bidhé, em seu livro “The Origin and Evolution of New Businesses”, os baixos retornos potenciais de uma nova área e as grandes incertezas iniciais afastam grandes empresas com altos orçamentos.

As novas tecnologias servem no início como laboratório (ou parque de diversões) para empresas startups por exemplo, que desbravam o novo ambiente ainda desconhecido, e possuem a responsabilidade de causar disrupções e quebrar paradigmas de mercado. Quando o fazem podem se tornar grandes empresas revolucionárias e inovadoras como já vimos ocorrer com Microsoft e Apple, e agora acontece no mercado mobile com exemplos como Uber, Snapchat, Easytaxi, entre inúmeros outros.

Porém, os dias de aventura e experimentação estão sendo substituídos por um mercado mais robusto e que começa a ser dominado por grandes nomes empresariais. O mobile se desenvolveu, atingiu sua maioridade e se tornou a primeira tela.

Em um estudo comparando o tempo que os usuários gastam entre TV, desktop e mobile em todo o mundo, a Millward Brown identificou que o mobile já se tornou a primeira tela, com 47% de todo o tempo dos usuários nesses devices. No Brasil, o número não é muito diferente: os usuários passaram 45% do seu tempo em dispositivos móveis, sendo 31% em smartphones e 14% em tablets, e o restante do tempo nesses dispositivos foi gasto 31% com laptops e 24% com TV.

Dentro do universo mobile o destaque fica para os aplicativos. A Comscore divulgou um estudo mostrando que 87% do tempo dos usuários em dispositivos mobile são gastos em aplicativos. E para os varejistas online isso também já é uma realidade: 66% dos acessos já são realizados via mobile e, desses acessos, 63% são feitos por meio de apps.

Apesar de esses números provarem que o usuário aderiu à realidade mobile, as empresas ainda estão em processo de adaptação. O gasto com mídia mobile já se aproxima do gasto com televisão, e o mercado de desenvolvimento de aplicativos também cresce a passos largos, tendo se tornado um mercado bilionário. O crescimento do retorno dos investimentos chamou atenção da iniciativa corporativa, que possui orçamento, visão de negócios e interesse para projetos de alto impacto. Começamos a ver apps profissionais e de alta qualidade dominando as app stores, deixando menos espaço para aplicativos de baixo valor e sem orçamento para investir em divulgação.

Essa profissionalização abre novas vagas e oportunidades para profissionais digitais ou outros que queiram se especializar e conhecer essa nova área. O site de vagas de emprego Indeed.com mostrou que entre as 10 profissões mais buscadas pelas empresas atualmente, 3 estão relacionadas ao mercado de aplicativos. Para aproveitar essas vagas e oportunidades, o profissional de mobile marketing precisa compreender um novo tipo de usuário com muitas opções e distrações. É preciso conhecer as melhores formas de aquisição de usuários e desenvolver também técnicas de retenção, fidelização e reengajamento.

O desafio é grande e digno de um universo que atingiu a maioridade que já se tornou realidade e destaque como primeira tela. O futuro potencial do mobile já se tornou presente, e o profissional digital que não compreender esse potencial estará fadado a viver no passado. O mesmo podemos dizer para as empresas que não se adequarem a este universo.

Sua empresa já possui site adaptado para visualização mobile? Deixe seu comentário!

Por: Leandro Scalise

Fonte: imasters.com.br

Como acontece com toda nova tecnologia, o mercado mobile e, principalmente, o mercado de aplicativos começou sua história de forma marginalizada. Segundo Amar Bidhé, em seu livro “The Origin and Evolution of New Businesses”, os baixos retornos potenciais de uma nova área e as grandes incertezas iniciais afastam grandes empresas com altos orçamentos.

As novas tecnologias servem no início como laboratório (ou parque de diversões) para empresas startups por exemplo, que desbravam o novo ambiente ainda desconhecido, e possuem a responsabilidade de causar disrupções e quebrar paradigmas de mercado. Quando o fazem podem se tornar grandes empresas revolucionárias e inovadoras como já vimos ocorrer com Microsoft e Apple, e agora acontece no mercado mobile com exemplos como Uber, Snapchat, Easytaxi, entre inúmeros outros.

Porém, os dias de aventura e experimentação estão sendo substituídos por um mercado mais robusto e que começa a ser dominado por grandes nomes empresariais. O mobile se desenvolveu, atingiu sua maioridade e se tornou a primeira tela.

Em um estudo comparando o tempo que os usuários gastam entre TV, desktop e mobile em todo o mundo, a Millward Brown identificou que o mobile já se tornou a primeira tela, com 47% de todo o tempo dos usuários nesses devices. No Brasil, o número não é muito diferente: os usuários passaram 45% do seu tempo em dispositivos móveis, sendo 31% em smartphones e 14% em tablets, e o restante do tempo nesses dispositivos foi gasto 31% com laptops e 24% com TV.

Dentro do universo mobile o destaque fica para os aplicativos. A Comscore divulgou um estudo mostrando que 87% do tempo dos usuários em dispositivos mobile são gastos em aplicativos. E para os varejistas online isso também já é uma realidade: 66% dos acessos já são realizados via mobile e, desses acessos, 63% são feitos por meio de apps.

Apesar de esses números provarem que o usuário aderiu à realidade mobile, as empresas ainda estão em processo de adaptação. O gasto com mídia mobile já se aproxima do gasto com televisão, e o mercado de desenvolvimento de aplicativos também cresce a passos largos, tendo se tornado um mercado bilionário. O crescimento do retorno dos investimentos chamou atenção da iniciativa corporativa, que possui orçamento, visão de negócios e interesse para projetos de alto impacto. Começamos a ver apps profissionais e de alta qualidade dominando as app stores, deixando menos espaço para aplicativos de baixo valor e sem orçamento para investir em divulgação.

Essa profissionalização abre novas vagas e oportunidades para profissionais digitais ou outros que queiram se especializar e conhecer essa nova área. O site de vagas de emprego Indeed.com mostrou que entre as 10 profissões mais buscadas pelas empresas atualmente, 3 estão relacionadas ao mercado de aplicativos. Para aproveitar essas vagas e oportunidades, o profissional de mobile marketing precisa compreender um novo tipo de usuário com muitas opções e distrações. É preciso conhecer as melhores formas de aquisição de usuários e desenvolver também técnicas de retenção, fidelização e reengajamento.

O desafio é grande e digno de um universo que atingiu a maioridade que já se tornou realidade e destaque como primeira tela. O futuro potencial do mobile já se tornou presente, e o profissional digital que não compreender esse potencial estará fadado a viver no passado. O mesmo podemos dizer para as empresas que não se adequarem a este universo.

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Por: Leandro Scalise

Fonte: imasters.com.br

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