O tributarista e presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, estima que menos de 10% das empresas brasileiras planejem seus procedimentos tributários.
O tributarista e presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, estima que menos de 10% das empresas brasileiras planejem seus procedimentos tributários. Mas o Instituto detecta uma absorção maior do assunto entre a população desde 2004, quando o IBPT iniciou uma série de debates. “De lá para cá sentimos um aumento do interesse das empresas e dos profissionais da área”, disse Amaral na abertura do II Congresso Brasileiro de Governança Tributária, hoje, em Curitiba. “Mas menos de dez por cento das empresas efetivamente gerencia esse tipo de procedimento”, observou.
De acordo com Amaral, a simplificação da legislação deveria ser a primeira coisa a modificar. A cada dia útil, 46 novas normas tributárias são editadas no Brasil. Desde a promulgação da atual Constituição Federal, em 1988, 4,7 milhões de normas foram editadas.
Mesmo o microempreendedor individual (MEI) precisa de governança tributária, porque ele quer crescer, justificou o tributarista. “Para que ele se desenvolva é preciso que passe a microempreendedor, depois evolua para pequeno, médio e até grande porte, tendo sempre em mente que o custo tributário é muito importante para o seu crescimento”, concluiu.
O IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, fundado em 1992, tem foco de atuação nas áreas de inteligência tributária e de mercado, realizando auditoria e consultoria tributária, implementando sistemas de governança tributária e orientando estratégias de negócios a partir de análises das informações econômicas e fiscais.
Fonte:Assessoria de Comunicação do IBPT – 26/11/13