O mundo passa por fortes e rápidas transformações. Ele tornou-se digital, conectado e móvel, exigindo ideias e tecnologias inovadoras para gerenciar e expandir negócios em todo o planeta. “Nesse momento, é importante rever conceitos e repaginar a TI”, alerta Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil.
Segundo ele, é preciso estar preparado para a revolução das tecnologias que sofreram mudanças significativas e para vencer as barreiras da migração.
É importante atender à demanda do mundo digital, prossegue o executivo. “Estamos falando de 30 bilhões de dispositivos conectados, gerando um volume de dados inestimável e progressivo”, diz Cunha, acrescentando ser vantagem significativa ter capacidade de transformar esses dados em informação. “Isso pode trazer inovação para as empresas”.
Ele avalia que esse cenário já começou a transformar o comportamento das áreas de negócios que, ávidas pela inovação, pressionam a TI para apoiá-las.
Mas somente a inovação não será o bastante para atender às atuais expectativas. “Porque ao mesmo tempo as áreas de negócios também estarão pressionando para manter a TI tradicional, o legado”, ressalta Cunha, para quem a TI terá de administrar e vencer essa dualidade – inovação de um lado e legado do outro. “Esse é o grande desafio”.
É o preço que terá de ser pago para sair da segunda plataforma, apoiada na arquitetura cliente/servidor e ingressar na terceira plataforma, formada pelo mix de cloud computing, mobilidade, big data e social business.
“O CIO tem a pressão de um lado para ir atrás do crescimento e predizer as oportunidades, com o agravante de manter o legado – contudo, da maneira mais econômica e eficiente, e ainda gerenciar riscos e manter a segurança”, completa Patricia Florissi, vice-presidente, CTO de Vendas Globais da EMC.
A executiva destaca que ter um mapa branco de criatividade é uma vantagem absolutamente importante, sem os custos operacionais do passado. “Por isso, o legado é o grande desafio desse processo de migração para a terceira plataforma.” Afinal, começar do zero, é mais fácil do que repaginar a TI.
O pulo do gato é tornar o gerenciamento da segunda plataforma (legado) de tal forma que os ganhos obtidos possam ser investidos na terceira. De acordo com Patrícia, existem três maneiras que a EMC pode ajudar na redução de custos do legado: minimizando os custos da plataforma de armazenamento de dados, simplificando o gerenciamento; otimizando custos com sistemas e equipamentos por meio da integração e automatizando.
“Os clientes já estão redesenhando seus centros de dados de equipamentos com tecnologias flash, porque proporcionam mais velocidade, ocupa menos espaço físico, gera menos calor e economia”, relata a executiva.
Mas mexer no legado, ainda que seja para tornar seu gerenciamento mais eficiente, é mexer em vespeiro para a maior parte dos CIOs, na avaliação do presidente da EMC Brasil. “O CIO é muito conservador, e não é somente no Brasil, mas em qualquer parte do mundo. Ele não quer correr riscos”, diz Cunha, dando a dica que o melhor caminho para vencer esse obstáculo é começar com uma transformação pequena no negócio, mais simples. Depois evoluir para projetos mais ousados.
Ele diz que o retorno provocado por essas transformações no negócio é tão rápido e significativo que gera mais confiança no CIO, que passa a avançar na migração para a terceira plataforma de forma natural.
“É claro que esse medo difere entre os variados setores. O financeiro, por exemplo, avalia mais pesadamente os riscos, nasceu nesse cenário de cautela. Mas o importante é entender que essa migração é necessária, estratégica e inevitável”, diz a executiva para quem o mundo hoje é instigado pela Geração da Informação, inquieta, única, especial e inovadora. “Todos devem estar preparados para atendê-la”.
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Fonte: bitmag.com.br