A Filosofia da educação continuada - SISPRO
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A Filosofia da educação continuada

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A utilização de uma educação continuada proporcionará o autogerenciamento da organização, entretanto, as empresas precisam melhorar seus métodos e práticas estabelecendo novas formas de implementar a educação no ambiente de trabalho.

O século XXI é chamado por muitos como o século da era digital ou século da globalização. Dizer que as relações, comportamentos e ideias não mudaram, sejam de organizações ou de pessoas significa que estamos com os pés no presente, e a cabeça, bem distante do futuro. É fatídico que haverá organizações que estão, e irão, se comportarem de forma Taylorista ou utilizarem de aspectos escravocratas para com todos os colaboradores da organização. Sejam eles do nível: operacional ao estratégico.

É importante ressaltarmos que o escopo ou a cultura da empresa no mercado parte da visão do empreendedor, porém, com o passar dos tempos faz-se necessário que a política e a visão do empreendimento mudem e possam estabelecer novos métodos e qualidade dos processos organizacionais. Tais métodos estão inerentes a: pessoas e materiais. Buscar resultados é de forma literal o objetivo do empreendedor, mas para isso ele necessita oferecer ferramentas básicas e necessárias para que os seus liderados possibilitem estes resultados. O que me entristece é saber que existem empresas no século XXI que ainda possuem essa mentalidade, e desse modo, o seu prazo de validade torna-se cada vez mais curto.

Com a mudança do cenário corporativo foram mencionados na literatura de livros de administração novos postulados, ou modelos para que os profissionais da área sigam a metodologia necessária para condução e liderança dos negócios. Um ponto que requer nossa atenção está relacionado a uma palavrinha: educação. Sabemos que o universo de empresas que pagam os cursos técnicos, de graduação e pós-graduação aos seus colaboradores é ínfimo.

Muitas organizações têm como desculpa não pagar cursos aos seus colaboradores devido à falta de condições financeiras, e caso, a organização pague de um colaborador teria que pagar de todos. Deste ponto de vista, a empresa pratica o “princípio de isonomia” internamente. Certamente, as organizações que financiam os estudos de seus colaboradores estão em busca de resultados também, e desse modo, o financiamento dos estudos não ocorre de caráter lúdico, e sim, numa relação de troca; onde a organização “paga” para que o colaborador aplique seus conhecimentos na empresa. Enfatizando, estas ações ocorrem de forma simplificada e útil entre organização versus colaborador, porém isto não acontece rotineiramente.

Nos livros da área de negócios encontramos uma palavra muito interessante que se refere à gestão, está chama-se: autogerenciamento. Sem precisar recorrer aos dicionários ou livros podemos entender que o autogerenciamento parte da visão do colaborador com a organização, e não, da organização para o colaborador. Ou seja, uma autoanálise do nosso eu para com todos, e mais, uma liderança da minha pessoa através da minha própria pessoa.

Recortando a filosofia podemos lembrar-nos do pensamento Socrático com a citação do “Conhece-te a ti mesmo”. Se, do ponto vista organizacional gerenciar torna-se uma tarefa complexa, imagine o autogerenciamento! Será que isso acontece na prática de mercado? Ou, é apenas uma utopia? Ou, apenas uma modinha no campo organizacional? Será que os colaboradores não tem capacidade de pensarem como gestores, e sendo assim, necessitam de uma liderança? Meu caro leitor essas são algumas das perguntas que passam sobre a minha cabeça.

Logicamente, se as empresas financiam os cursos para os seus colaboradores, com o objetivo destes aplicarem seus conhecimentos na empresa, porque estes não o fazem? Ou, porque estes não possuem um perfil de auto liderança? De forma empírica afirmo que as empresas erram na metodologia e, portanto, não cobram de forma exequível dos seus colaboradores as aplicações dos conhecimentos adquiridos na academia. Falei de forma empírica, pois precisaríamos fazer uma pesquisa científica para refutar tal hipótese, e conclui-la afirmando-a ou negando-a.

A partir deste cenário pude destacar que as organizações do futuro devem iniciar a sua Filosofia da Educação Continuada. Este conceito abordado pela minha pessoa sem ao menos pesquisar em nenhum material bibliográfico, e sim, a partir de experiências compartilhadas com amigos e professores, enfatiza que as empresas devem buscar novas alternativas para educar seus colaboradores, indo mais além, com a intenção de torná-los em líderes. Pois, a partir da educação continuada, e não interrompida, os liderados começarão a se comportarem como verdadeiros gestores, como verdadeiros estrategistas e pessoas capazes de apresentarem sugestões eficazes para gerar resultados na organização. Iremos, de certa forma deixar um pouco de lado o espírito operacional e preocuparmos com o espírito estratégico, sendo assim, possibilitando a utilização da auto liderança não como prática organizacional e sim como cultura empresarial.

Se a sustentabilidade entrou nos valores de várias empresas seja por bons motivos ou por motivos que visam apenas uma forma propagandista do termo, a educação terá seu espaço também no escopo organizacional. A FEC estimula a busca constante por conhecimento e por relações saudáveis dentro do ambiente acadêmico e empresarial. Sem utopias, a FEC busca o entendimento da complexidade das coisas no cenário organizacional.

O investimento em cursos por parte das empresas torna-se essencial, entretanto, a cobrança realizada pela empresa sobre estes conceitos torna-se a chave para a perpetuidade e crescimento da organização no futuro. Seja a empresa física ou digital, o “compartilhamento educacional” torna-se uma ferramenta de comunicação necessária para que todos da organização possam sentir confiança, reciprocidade, responsabilidade e lealdade. Implementar a FEC não é do dia para a noite, e sim, um processo a longo prazo.

Entretanto, as empresas que surgem a cada dia devem se preocupar com o conhecimento compartilhado, e realizar uma comunicação adequada para com todos da organização. A partir deste momento, as empresas que estiverem abertas ao diálogo sobre as estratégias, metas e objetivos com seus liderados estarão formando líderes sem a necessidade de terem outros líderes acima deles.

“Em suma, educar a organização para o futuro não é apenas um dever, e sim, uma necessidade”. – Lucas Almeida

Sua empresa possui algum projeto para o conhecimento compartilhado? Deixe seu comentário!

Por: Lucas Rodrigo

Fonte: administradores.com.br

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