Uma das primeiras ações que muitos empresários adotam em tempos de crise é a redução de custos. Muitas vezes isso passa pela redução de investimentos, o que em alguns casos pode ser um erro. Pensemos em sistemas de gestão, por exemplo.
Vivemos hoje em um cenário macroeconômico extremamente preocupante. O Brasil vive uma crise econômica, política e ética. Vários indicadores nos chamam a atenção, como por exemplo: a inflação crescente, o PIB em queda e também a previsão de altas taxas de desemprego. E a pergunta aqui é simples: sua empresa está pronta para atuar neste novo cenário? A economia brasileira se desacostumou e, por causa disso, muitas empresas não têm a ferramenta necessária para gerir este novo contexto.
Em situações como a que estamos vivendo hoje, é preciso que a gestão da empresa esteja cada vez mais próxima do negócio e que seja muito mais eficiente. Isso significa que ter os indicadores certos na hora certa é de extrema importância. Na velocidade com que as coisas acontecem hoje, trabalhar com relatórios é um atraso. Até que eles sejam impressos, todo o cenário mudou. Daí a necessidade de um sistema de gestão integrado, que fará toda a diferença na hora de se tomar decisões.
Outro fator: é preciso ter os custos muito bem controlados. Hoje é impossível trabalhar sem que se conheça a margem de contribuição de cada um dos itens comercializados pela empresa, é uma exigência trazida pela competitividade do mercado. Além disso, um bom sistema de gestão otimiza processos e evita retrabalhos.
Quer mais razões? Uma pesquisa realizada pela Nucleus Research (Boston, MA) em 2014, mostra que cada R$ 1 investido em um sistema de gestão, o retorno pode ser de até 700%. Mais que isso, as empresas que investiram em ferramentas de gestão cresceram, em um período de 5 anos, no mínimo 36%.
Mas para que estes benefícios sejam alcançados, é preciso escolher o sistema de gestão correto. Veja algumas dicas sobre como escolher o melhor sistema:
Aderência – a escolha depende de uma análise de aderência. Quanto mais aderente ele for aos processos da empresa, menor será o investimento a ser feito durante a implantação, uma vez que a empresa deixa de fazer uma série de customizações.
Indicadores – o sistema deve fornecer todos os indicadores necessários à gestão do negócio. Para isso, o ideal é que ele trabalhe com o conceito de gestão por dashboards, onde seja possível acessar indicadores em tempo real.
Mobilidade – um bom sistema de gestão integrado tem que ser móvel. Os gestores não podem depender de estar na empresa, em frente aos seus computadores, para poder acessá-lo. A velocidade dos negócios exige que se faça a gestão a distância e se tome decisões onde estiver o gestor.
Suporte a gestão – não é raro ouvir fornecedores afirmarem que o backoffice e seus processos são commodities. É um erro. O bom sistema de gestão deve se preocupar com isso, fornecendo informações importantes como margem de contribuição, ponto de equilíbrio e análise de fluxo de caixa, entre outros. O discurso de commoditie, na verdade, disfarça a incapacidade de entregar estas informações.
Flexibilidade – o ERP também deve ser flexível, permitindo criar novos processos que sejam exclusivos de seu negócio. O sistema de gestão tem que permitir essa personalização de forma rápida e simples.
Tudo isso, sem esquecer que sua empresa não pode ser refém do fornecedor. Este deve transferir conhecimento e lhe dar condições de ser autônomo no uso da ferramenta, permitindo a troca de informações e a colaboração entre clientes, parceiros e a empresa.
Sua empresa já possui um sistema de gestão eficiente? Deixe seu comentário!
Por: Breno Riether
Fonte: corporate.canaltech.com.br