Custo de emissão em DDA deve ser negociado

Valor da cobrança depende do relacionamento cliente-banco e de uma série de outros fatores
 
Além de usufruírem do Débito Direto Autorizado (DDA) — sistema torna eletrônico os boletos de cobrança — como clientes, empresas podem utilizar a tecnologia para virtualizar seus meios de recebimento de contas. Contudo, diferentemente do que ocorre com os pagadores, os emissores arcam com um custo.

Conforme Valter Tadeu Pinto de Faria, técnico da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o valor deve ser negociado com a instituição financeira da qual a companhia é cliente. O custo depende do relacionamento cliente-banco e de uma série de outros fatores, tornando difícil falar sobre um preço médio.

Faria alerta que em um primeiro momento é importante discutir sobre o registro dos documentos. “Existem dois tipos: a sem e a com registro”, detalhou. No primeiro caso, desde o controle até a emissão do portal das cartas físicas, a responsabilidade é da empresa. No segundo, o processo fica a cargo do banco contratado. Com o DDA, portanto, a responsabilidade seria toda da instituição financeira.

Três meses após sua implantação, o sistema já conta com 34 milhões de bocletos eletrônicos emitidos. Ao todo, são 31 bancos operando o DDA e que são responsáveis por 99,2% do volume de boletos emitidos no mercado.

por FinancialWeb
 
21/01/2010 
 

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