Marina de Capistrano
Segundo a analista de sistemas da Sispro Software Empresarial, Marli Ruaro, a adoção da Nota Fiscal Eletrônica para Consumidor (NFC-e) está em ritmo acelerado no Rio Grande do Sul. A NFC-e vem para substituir a nota fiscal de venda ao consumidor final, que é emitida pelo varejo na venda presencial ao consumidor.
O projeto objetiva, principalmente, a economia, a racionalização de processos e a qualidade de serviços ao consumidor; e deve se estender por todo território nacional.
Segundo a analista, a NFC-e pode ser utilizada, exclusivamente, nas operações comerciais de venda presencial ao consumidor final, ocorridas dentro do Estado, em que não haja transporte da mercadoria. “O uso de dispositivos móveis para emissão da NFC-e tem um forte apelo tecnológico, que pode ser utilizado pelas empresas como um diferencial para atingir o publico que é ligado em tecnologia”, salienta Marli.
Dentre as vantagens para as empresas emissoras da nota, está a dispensa de obrigatoriedade de adoção de equipamento fiscal para emissão de NFC-e, a flexibilidade de expansão dos pontos de venda (PDVs) no estabelecimento sem necessidade de obtenção de autorização do Fisco, impressão de documento auxiliar resumido, ou apenas por mensagem eletrônica. Para o consumidor é uma garantia de segurança quanto à validade e autenticidade da transação comercial.
Ensaio no setor moveleiro
Segundo a gerente fiscal do Grupo Herval, Sirlei A. Fonseca, a marca pretende adotar o procedimento através de sua rede de lojas TaQi, varejista, com mais 70 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e unidade de e-commerce que abrange o território nacional. “Pretendemos implementar a NFC-e em todos os PDVs da empresa. Já avaliamos algumas soluções para essa questão”, explica Sirlei.
Segundo Sirlei A. Fonseca, gerente fiscal do Grupo Herval, a marca pretende adotar o procedimento através de sua rede de lojas TaQi.
A gerente ainda salienta outras vantagens do procedimento. “Rapidez no acesso às informações, diminuição no uso de papel que proporcionará maior sustentabilidade, a eliminação dos gastos com equipamentos fiscais (dispensa as homologações, lacrações, parametrizações, atestados de intervenção e outras exigências). As despesas tanto para implantação quanto para manutenção serão significativamente menores, podendo trazer uma economia para cada ponto de venda, uma vez que a nova solução estará apoiada apenas em software, eliminando a necessidade das impressoras fiscais”, finaliza.
Fonte: Emobile