A marca como um ativo - SISPRO
4105
post-template-default,single,single-post,postid-4105,single-format-standard,ehf-footer,ehf-template-sispro,ehf-stylesheet-sispro-child,ajax_fade,page_not_loaded,,hide_top_bar_on_mobile_header,qode-child-theme-ver-1.0.0,qode-theme-ver-10.0,wpb-js-composer js-comp-ver-7.6,vc_responsive,elementor-default,elementor-kit-23911
 
Blog

A marca como um ativo

Artigo do presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares

A construção de um nome ou de uma marca e a valorização da mesma não é uma tarefa simples de conquistar. No entanto, em países desenvolvidos a cultura de avaliação dos bens intangíveis está presente há muito tempo na sociedade e nas empresas, que de seis em seis meses avaliam o valor de suas marcas no mercado. No Brasil, até pouco tempo um empresário só se preocupava em fazer a avaliação da marca da sua empresa em três ocasiões: quando a companhia era vendida; quando havia ruptura na sociedade ou em caso de divórcio. A partir de 2009, as companhias de capital aberto ou as fechadas de grande porte (ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 300 milhões) adotaram obrigatoriamente as normas internacionais definidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade, que as obrigam a preparar o balanço de acordo com as normas da IFRGs (International Financial Reporting Standards) incluindo nas demonstrações contábeis os bens intangíveis da empresa.

O futuro das empresas está nos bens intangível, no que provoca emoção e sentimentos diversos aos consumidores. Com essa obrigatoriedade, as empresas passam a adotar uma cultura que só irá beneficiar os seus negócios. Especialmente no que se refere à marca. A avaliação da marca permite mensurar o seu real valor a ser inserido no balanço patrimonial da empresa, permitindo-a obter benefícios como aumento do imobilizado da empresa; aumento do patrimônio líquido e redução do grau de endividamento em conseqüência de aumento do patrimônio líquido.

A marca deve ser avaliada e declarada como ativo da empresa, não só com a finalidade de melhoria do patrimônio líquido, mas notadamente como forma de valorização do ativo em caso de uma eventual concordata / falência, fusão, ou para melhoria de estratégia de marketing.

Avaliar uma marca, porém, não é uma operação tão simples, e o empresariado deve estar atento. Essa atividade pressupõe conhecimento efetivo sobre o assunto e, acertadamente, deve ser realizada por uma equipe de profissionais (agentes da Propriedade Industrial, economistas e contadores) que, somando seus conhecimentos e sistematizando suas metodologias, chegarão a uma avaliação realmente confiável.

Autor: Valdomiro Soares
Fonte: Camejo via Consumidor RS

Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte – 26/03/14