A diferença da alta performance na gestão empresarial

Diante de um cenário em que o "novo" torna-se "velho" antes mesmo de terminar a leitura de seu manual, para que seu trabalho seja reconhecido e seu profissionalismo respeitado pela sua competência, seu perfil precisa conter alguns ingredientes além de conceitos e teorias básicas de administração. Seu cerne necessita de algumas habilidades como: visão holística, sistêmica e parentética; inteligência emocional; altruísmo estratégico; autoconhecimento (SWOT intrapessoal); habilidade de se adaptar a novos ambientes ou cenários (flexibilidade); capacidade de liderança, entre outras.

Diante de um cenário em que o “novo” torna-se “velho” antes mesmo de terminar a leitura de seu manual, para que seu trabalho seja reconhecido e seu profissionalismo respeitado pela sua competência, seu perfil precisa conter alguns ingredientes além de conceitos e teorias básicas de administração. Seu cerne necessita de algumas habilidades como: visão holística, sistêmica e parentética; inteligência emocional; altruísmo estratégico; autoconhecimento (SWOT intrapessoal); habilidade de se adaptar a novos ambientes ou cenários (flexibilidade); capacidade de liderança, entre outras.

No início, a Globalização causava indigestão ao velho dilema entre às indústrias (suas mercadorias) e aos países com suas leis protecionistas. Hoje, com o avanço da comunicação através de redes sociais (Internet) temos cada vez mais consumidores conectados com o mundo e a Era Digital globalizou as informações e se tornou um desafio constante para os gestores. A velocidade das mudanças é tamanha que tem afetado o perfil comportamental de gerações inteiras. O que antes levaria ao menos 25 anos para ocorrer, diante deste novo cenário global tem acontecido em cerca de dez anos.

Você se lembra da geração dos Baby Boomers? Então, pouca se fala sobre eles agora, e antes que pudéssemos estudar o “manual” da Geração X nos deparamos com os da Geração Y, ao começarmos a ler seu “manual”, esta à porta de sua empresa a Geração Z… E já está surgindo a “geração nem-nem” pessoas que nem estudam e nem trabalham.

Analisando o contexto, a gestão nesse cenário torna imprescindível que o perfil desses colaboradores de Recursos Humanos deve ser constantemente aperfeiçoado, visando uma liderança servidora, com uma visão futurística, gentil e, ao mesmo tempo, aptos a trabalhar e potencializar pessoas “problemáticas”. Apenas para se ter uma ideia do que digo, a OMS (Organização Mundial de Saúde), estima que até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante no mundo. Hoje, mais de 120 milhões de pessoas sofrem desse mal e só no Brasil, são 17 milhões de pessoas que enfrentam esse problema. A expectativa é de que aproximadamente 850 mil pessoas morrem anualmente, em virtude dessa doença.

E os gestores de hoje são destaque? São doutores na arte de desenvolver talentos? Você sabe como lidar com tanta discrepância de valores e princípios? Com pessoas tomadas por sintomas psíquicos e sintomas psicossomáticos? Hoje as pessoas vivem a vida como se ela fosse interminável. A sabedoria de saborear o presente e se preparar para o futuro é imprescindível para a saúde e a habilidade de transmitir tais competências é crucial para gestores brilhantes.

Entre a meninice e a velhice há um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história! “Por que não? Por que não eu? Por que não agora?” Os anos que você já viveu não passaram muito rápido? A vida é tão breve como os raios de sol que surgem sorrateiramente na mais bela manhã e se despedem sutilmente ao anoitecer sem deixar vestígios – Augusto Cury.

Como você tem vivido sua vida? O que você está fazendo para exercer sua função com maestria? Você é o melhor em sua empresa? Você é capaz de revelar suas misérias psíquicas e viver uma aventura apaixonante? Como profissional de RH, você viveu situações estressantes e conseguiu, ao mesmo tempo, atingir os patamares mais altos da qualidade de vida? Você é referencia em motivar positivamente as pessoas? É o maior promotor de saúde mental de que se tem conhecimento? Você sabe que a melhor maneira de se desarmar um agressor e abrir o leque de sua inteligência são a prática do silêncio?

Se você disse não para qualquer uma dessas perguntas sinto lhe informar, mas você poderá estar entre essas pessoas mergulhadas em dificuldades. Para ser um Gestor de Alta Performance em meio a tanta falta de comunicação assertiva, contato afetivo, amabilidade, entre tantos outros cuidados e dedicação que tem faltado entre nossas pessoas, você precisa transformar-se, ser um caminhante nas trajetórias do seu próprio ser, fazer coisas fora da agenda, superar a rotina e construir um Oasis no deserto do tédio, abrir as portas da Inteligência para fazer novas descobertas.

Lembrem-se: estas transformações não provocam mudanças somente em produtos, nos cenários, nas demandas, nos stakeholders… Causam impacto direto em sua máquina mais complexa de ser manuseada, seu colaborador. Não basta ter a capacidade de buscar novos desafios, pois os gestores de Alto Desempenho têm a genuinidade de entusiasmar seus colaboradores e clientes a se desafiarem, a irem mais longe.

Sendo assim, as exigências dos gestores de empresas, passam a ser bem maiores do que o conhecimento profundo das teorias administrativas, equações lógicas e seus cálculos, é preciso ir muito mais além da matemática exata, são inevitáveis compreender e dominar os conceitos das emoções estas equações Sine Qua Non. Um profundo conhecimento técnico sobre um determinado assunto torna-se cada vez menos relevante às habilidades citadas neste texto, tornam-se cada vez mais imprescindível a um bom gestor de excelência.

De acordo com a Revista Exame apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias emoções. Segundo um estudo feito por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro “Emotional Intelligence 2.0” (Inteligência emocional 2.0), da TalentSmart. Feita com mais de 500 mil pessoas ao longo de uma década, a pesquisa demonstra que essa competência, além de rara, é muito valiosa. O chamado QE, ou quoeficiente emocional, está ligado a 58% do sucesso profissional em qualquer carreira.

A boa notícia é que esse tipo de inteligência pode ser treinado. “É possível trabalhá-la em quatro eixos: autopercepção, percepção social, autogestão e gestão de relacionamentos”. Crie um dossiê de suas habilidades, descubra quais as janelas killers bloqueiam sua inteligência, assim você cairá como luva de pelica na vida de todos as pessoas que o cercam, conhecerá tudo o que “assassina” a lucidez das pessoas, fazendo-os reagir como animais, sob as raias instintivas. Descobrir suas janelas killers fará de você um descobridor de mentes brilhantes, uma página nova ao folhear sua vida, uma história nova na vida do outro, o destino frequentemente é uma questão de escolha. Embora existam fatos e circunstâncias que não controlamos.

Mas o drama e a comédia, os aplausos e as vaias, as conquistas e as perdas, os sucessos e os fracassos estão ligados em grande parte às nossas decisões e atitudes e caminhos traçados. Tenha um amor inteligente, um amor que estilhaça a autossuficiência e revela a dependência. Um amor que valia mais do que ouro e rubis, um amor que renove o seu colaborador, que anime o abatido, que torne fértil a mente estéril, treine suas emoções para fazer os outros felizes.

Pergunte aos seus colaboradores, “Quais são seus sonhos?”. Mas ouse ir além, descubra como poderá irrigar esses sonhos, faça seus colaboradores sonharem cada vez mais alto. Tenha a plena certeza de que você será seguido por qualquer pessoa, será um mestre na arte de liderar e desenvolver pessoas, um gestor empresarial de tamanho desempenho que a gestão de Alta Perfomance, se fará como por conduta em seu dia a dia.

Por Por Tathiane PJ Silva

Fonte: www.rh.com.br – 25/09-14

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