Contabilidade gerencial - SISPRO
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Contabilidade gerencial

Charles Holland Contador, diretor executivo da Anefac, membro do Institute of Management Accoutants – IMA, conselheiro independente de empresas.

Existem duas contabilidades: geral e gerencial. A contabilidade geral é principalmente destinada para públicos externos das entidades. A mesma segue as normas técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis- CPC. Todas as entidades reportando para públicos externos precisam obedecer as normas de registro e de divulgação ditadas nas normas do CPCs com o respaldo do Conselho Federal de Contabilidade e da lei federal em vigor.



 
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Contabilidade Gerencial

Charles Holland Contador, diretor executivo da Anefac, membro do Institute of Management Accoutants – IMA, conselheiro independente de empresas.

Existem duas contabilidades: geral e gerencial. A contabilidade geral é principalmente destinada para públicos externos das entidades. A mesma segue as normas técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis- CPC. Todas as entidades reportando para públicos externos precisam obedecer as normas de registro e de divulgação ditadas nas normas do CPCs com o respaldo do Conselho Federal de Contabilidade e da lei federal em vigor.

A contabilidade gerencial que muitos confundem incorretamente com contabilidade de custos (um modulo da contabilidade geral e da gerencial), assume conhecimentos amplos de negócios, economia, matemática, estatística, capacidade de comunicações segmentadas para públicos alvos, etc. É uma atividade estratégica que estimula criatividade e inovação para trazer luz e fundamentos para os empresários nas tomadas de decisões.

Com o advento da Lei 11.637/ 2007 que sancionou a adoção obrigatória das normas internacionais de contabilidade em todas as entidades no Brasil, privadas e públicas, a maioria dos profissionais no Brasil passou a concentrar tempo e esforço para absorver e implantar as novas normas. Os avanços têm sido notáveis, e elogiados no mundo inteiro. Estamos na vanguarda mundial em termos qualitativos na prestação de contas para públicos externos.

Agora, passado seis anos é necessário resgatar a importância da contabilidade gerencial nas empresas. As Faculdades e cursos de graduação voltados para negócios precisam valorizar contabilidade gerencial. Temos carência de profissionais e de conhecimentos nesta área. As grades de ensino das entidades mais qualificadas deveriam dar prioridade para esta demanda. As que saírem na frente vão ter vantagens competitivas.
Em todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento com ambições de crescimento sustentado os profissionais interessados estão aumentando a procura pela certificação de reconhecimento global CMA-Certified Management Accountant que difunde e monitora as técnicas de informes inteligentes e estratégicos para os públicos internos das entidades.

Uma das prioridades da contabilidade gerencial é prestação de contas prospectivas. Aqui no Brasil prestar contas do que vem pela frente é raro. É tabu. A realidade é que os administradores de empresas precisam se preocupar mais com o que vem pela frente. É o nosso futuro. Prestação de contas do que já aconteceu é commodity – vale pouco, quando comparado ao valor de previsões confiáveis do que vem pela frente.
A maioria dos empresários está colocando no sentido figurado nas suas empresas os faróis de iluminação nos fundos, e as lanterninhas de ré na frente. Tem relatórios retrospectivos para públicos internos e externos, e nada em termos prospectivos para públicos internos. Quando escurece ou há tempestades, a única opção para os mesmos é dirigir devagar. Nestas oportunidades, quem enxerga o que vem pela frente de forma melhor e com menos expectativas de surpresas tem um diferencial competitivo significativo e decisivo.

Em decorrência de quatro gerações com inflação elevada, até 1994, prestação de contas perdeu importância. Prestação de contas via contabilidade gerencial significa tomar um pouco das “rédeas” na tomada de decisão, compreendendo o negócio e apontando escolhas que promovam o crescimento e o retorno às partes interessadas, principalmente proprietários. Estamos esperando o que para acontecer?

Fonte: DCI via Resenha de Noticias Fiscais – 11/12/13