Empreendedorismo Feminino: o que uma mulher precisa para ter seu próprio negócio?
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Empreendedorismo Feminino: o que uma mulher precisa para ter seu próprio negócio?

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Como muitos outros espaços sociais, durante muito tempo, o mundo dos negócios foi visto como um lugar masculino. No entanto, nos últimos anos, o empreendedorismo feminino vem crescendo e mostrando que as mulheres têm muitas boas ideias que cativam o público e conquistam espaço em qualquer setor.

 

Mas quais são as perspectivas do empreendedorismo feminino? Quem são as mulheres empreendedoras? O que uma mulher precisa para empreender?

Isto é o que uma mulher precisa para empreender

O mundo do empreendedorismo é sempre cheio de dificuldades e desafios. Muitos deles se apresentam para todos os empreendedores, de todos os gêneros, em todos os lugares – crises econômicas, quedas no mercado, etc. Mas algumas dificuldades ainda são encontradas, majoritariamente, por empreendedoras mulheres.

 

Muitas mulheres que abriram seus próprios negócios falam sobre como sempre tem que fazer muito mais para provar seu valor em comparação aos homens. Algumas vezes, conquistar o respeito de funcionários homens e ser levada a sério também não é fácil.

 

Mas algumas características ligadas às mulheres podem ser de grande ajuda para o empreendedorismo feminino. Renata do Valle, da livraria Leparole, menciona a polivalência e a abertura para ouvir novas opiniões como qualidades necessárias para quem quer empreender.

 

Já a fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes, uma pioneira do empreendedorismo feminino no Brasil, destaca esses pontos para as mulheres que planejam abrir seus próprios negócios:

 

  • Pesquisar e acompanhar o universo do empreendedorismo;
  • Participar de eventos para adquirir conhecimentos sobre o assunto;
  • Acompanhar entidades de apoio;
  • Procurar um mentor com quem possa conversar e sanar dúvidas;
  • Pensar em oportunidades de negócios a partir de suas habilidades.

 

É importante saber, no entanto, que o empreendedorismo feminino não é apenas uma questão mercadológica e financeira, mas sim um fator de mudança social. Por muitos anos afastadas do mercado de trabalho e sem condições de chegar a cargos de poder, as mulheres estão tomando a frente em espaços que eram reservados apenas para homens.

 

Isso ajuda a diminuir a desigualdade de gênero, a reduzir os índices de violência doméstica e permite que as mulheres sejam mais independentes. É por isso que elas estão cada vez mais presentes no empreendedorismo, em vários ramos do mercado.

Mulheres nos negócios: os números do empreendedorismo feminino

O empreendedorismo feminino não é meramente um fenômeno baseado em observações. As pesquisas provam o quanto essa tendência vem crescendo – e nos mostram quem são as mulheres que assumiram a frente nos negócios.

 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostrou que, nos últimos 14 anos, o número de mulheres empresárias aumentou em 34%. A Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostrou quem, em 2014, 51,2% dos empreendedores que abriram uma empresa eram mulheres.

 

Isso se reflete na renda e na dinâmica familiar: de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), quatro em cada dez lares no Brasil são chefiados por mulheres e, entre elas, 41% são donas do próprio negócio.

 

Outro dado a saber sobre o empreendedorismo feminino: de acordo com uma pesquisa feita em 2016, 75% das mulheres empreendedoras abriram suas empresas após a maternidade. 61% são casadas e 79% têm ensino superior completo. A maior parte atua como microempreendedor individual (MEI) ou são sócias em micro e pequenas empresas.

 

Isso mostra que o crescimento do empreendedorismo feminino não pode ser abalado por questões tradicionais. Mulheres ocupando mais cargos de poder garantem uma sociedade mais igualitária e um mercado de trabalho repleto de talentos.
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